O Andarilho - Leituras de Vidas Passadas

Um andarilho, roupas rotas, chapéu de feltro escuro na cabeça, um saco levado as costas, um galho de árvore à guisa de cajado. Está numa estrada de areia, margeada por capim alto. É um dia de Sol e no céu não vejo nuvens. Não faz calor, ao contrário sei que está frio, ele não sente a frieza, encontra-se perdido no labirinto de pensamentos caóticos que o acompanha há muitos anos. Portador de deficiência intelectual vive às voltas com as suas criações mentais, conversas com aquelas figuras “imaginárias” como se fossem amigos próximos e o são. Tem alguns que o acompanham desde a infância protegendo-o de si mesmo, outros só surgem quando ele é incomodado pela “gente feia”. Tem vez que esquece o próprio nome, não sabe de onde veio, nem para aonde vai. Fora os momentos que é incomodada pela “gente feia” e pela “gente ruim” gosta da vida, ama andar pelas estradas, ver os bichos no matagal, os pássaros nos céus. Tem seus dias de fome quando não encontra nada na natureza que o alimente, então busca e se aproxima de alguma aldeia ou cidadela. Não gosta muito de ir para esses lugares tem muita “gente ruim” que zomba dele e até o maltrata. Mas, a fome fala mais alto.

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Assim se viu naquele lugar, a feira era bem interessante, tinha uma apresentação de saltimbancos, bichos sendo vendidos nas ruas, muita gente vestida de forma engraçada era um banquete para seus olhos.

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Foi visto por alguns rapazes que decidiram se divertir à custa do louco. O atraíram a uma rua sem saída dizendo irem arrumar comida e se fazendo de amigos. Lá lhe bateram, pisaram nos seus dedos até estourá-los, colocaram um saco na sua cabeça que não permitia que respirasse direito e o deixaram semimorto.

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Já era noite quando voltou a si, sentindo muitas dores, com grande esforço o vejo tirar o saco da cabeça (é um homem branco, cabelos negros, sobrancelha espessa, barba que cresce bem triangular e rala, olhos negros cheios de bondade, sem malícia, com a aparência de um homem em torno de quarenta anos hoje). Olha para os dedos esmagados cheio de sangue coagulado, as unhas estão penduradas e ele as arranca com os dentes, costela quebradas dificultam sua respiração, ele só quer saí dali, a “gente ruim” o machucara bastante. Começa a chorar como criança, golfadas de sangue saem da sua boca, sente que está como se afogando, desfalece e desencarna.

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A história do outro lado.

É socorrido de imediato pelos seus amigos bonitos. Viera daquela forma para resgatar uma vivência que tendo de cuidar de um irmão doente mental preferiu não o fazer, abandonando-o a própria sorte. Seu sentimento de culpa o fizera pedir aquele resgaste. Para ele, agora quite com a Lei Maior teria oportunidades de ajudar a outros que vivessem na condição de sofredores da mente. O plano seria se dedicar a algum tipo de medicina de cura no povir.

Retorno do cliente regredido.

Gratidão Mallika pela leitura tive a oportunidade de me conhecer um tanto mais. Em seus insights ela (a leitura) conseguiu capitar um pouco da minha essência e da minha existência em vidas passadas, que me ajudaram a entender meu comportamento.

Adendos:

O regredido nessa vida já atuou na Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE), tem um irmão portador de esquizofrenia e dedica-se a ações sociais. Dessa forma está procurando cumprir com suas metas reencarnatórias.

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                 “A consciência nos dá o poder da mudança”.

A leitura de vidas passadas é realizada à distância. Pelo trabalho pedimos uma pequena contribuição que será revertida na compra de cestas básicas para doações a famílias carente.

Entre em contato:

81. 996212409

Mallika Fittipaldi



 

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