A Amputada – Leitura de Vida Passada.

Mulher asiática, jovem, de cócoras, com medo, chão de lama úmida, descalça, roupa de tecido grosso e andrajosa. Tendo os punhos amarrados por uma corda fina. Homens com rifles antigos, roupas antigas. Lembram um pouco as roupas dos filmes de piratas. Há outras pessoas na mesmas situação, homens, mulheres e crianças. O movimento é grande. *** Vejo agora uma feira aquelas pessoas estão presas por uma corda no pescoço que as une em fila indiana serão vendidas como escravas. Ela está sendo exposta. Um homem branco, alto, magro em torno dos 40 anos, chapéu antigo, o mesmo tipo de roupa da época da pirataria. Ele a compra num lote. *** A casa é grande, com arcos parece feita de um material resistente, toda branca com muitas plantas e um muro alto. Eles são colocados num pavilhão. Recebem água e comida. Ela não entende o que falam. É entregue a uma negra que será sua tutora, ela lhe ensina a cozinhar, limpar, se vestir e a falar, era proibida de sair da cozinha e sabia que nunca mais sairia de lá. *** Agora ela está diferente o cabelo a moda da Europa, a roupa também, já transita pela casa e já entende o que eles falam. É uma mulher bonita na sua raça e exótica para os europeus. Nunca foi molestada pelos outros escravos, o proprietário não permitia, os casamentos eram feitos com sua autorização. Salvo os encontros escondidos entre os cativos da casa. *** Pela primeira vez ia servir ao amo; era um jantar. Tinha algumas pessoas. Homens e mulheres. Foi concedida, a jovem escrava, uma bela roupa e ele a fez se sentar à mesa. Desse modo percebeu que aquele homem a olhava de forma interessada. Ele lhe fez a corte, nunca a estuprou fizeram sexo com consentimento dela criaram laços e tiveram filhos. O tempo passou, ela ficou mais velha, o corpo já não era tão belo e foi trocada por outra mulher mais jovem. Ele a afastou da cama e das outras dependências, seus filhos foram tratados como servos. A nova concubina a perseguia ela se ressentia muito com isso. Não amava o senhor, as mulheres se casavam e conviviam na maioria das vezes por necessidades, imagina ela uma escrava. *** A perseguição continuava cada vez maior. A nova concubina a acusou de roubar uma joia “dela”. Ela negou, procurou entrar em contato com o antigo amante... ele não a recebeu. O castigo que ela receberia veio da nova concubina; teve a mão amputada. Caiu em desgraça na casa. Foi viver fora com os outros escravos. Foi separada dos filhos. Odiou cada homem da sua vida; os que lhe venderam (os homens da família), os que a compraram, o que a usara. Amaldiçoou todas as vezes que deitara com o homem, os homens foram a desgraça na sua vida. Nunca ia perdoá-los, nunca se envolveria com nenhum. Se foi com esses sentimentos.

                                                              

Avaliação da cliente.

Tão forte e triste a história dessa vida passada! Me identifiquei com os medos que podem ter advindos dessas experiências.  Não sei fazer análise dos florais, mas a indicação deles é totalmente clara para os problemas apresentados.

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